A Companhia de Teatro Abda apresenta nesse próximo domingo (05/06).
The Examination
A Examinação
(Roteiro)
Cena 1a.
Juiz: Eu o declaro culpado, sob pena de morte!
O réu levanta-se, sentindo-se injustiçado, e seu advogado tenta acalmá-lo, o guarda levanta, e vai em direção ao Juiz.
Guarda: Senhor, não acha que foi rigoroso de mais em sua decisão?
Juiz: Ficou louco rapaz? Claro que não, esse “favelado” é meu pior inimigo, tive sorte em ficar com o caso dele, e com ele em minhas mãos, fiz o que tinha que fazer... (olhando fixamente para o guarda) Mate-o!
Cena 2a.
Bêbado retorna á um bar depois de embriagado...
Bêbado: (Cambaleando, procurando uma cadeira, para apoiar-se) Oh, seu Raimundo, desce mais uma aí, porque hoje eu só saio daqui quando esvaziar o frízer todo!
Dono do bar: Tenha calma, seu João! Bebendo desse jeito, o senhor vai passar mal.
Bêbado: (Risos) Mal? Como eu vou passar mal desfrutando da maior alegria dessa vida? (risos)
Cena 3a.
Uma bela mulher seduzindo um homem...
Mulher: Olá bonitão... Como vai? Braço forte eim? Anda malhando?
Homem: (Risos) Não, não, só de vez em quando faço alguns exercícios.
Mulher: Hum... Ta esperando algum ônibus ou alguma coisa parecida?
Homem: Não, não... Porque?
Mulher: Porque ta no ponto eim!
Cena 4a.
Telefone toca...
Garota: Alô...
Líder de Igreja: Alô, boa noite, por gentileza a irmã Débora por favor...
Garota: Quem gostaria?
Líder de Igreja: É Rute, a líder da Igreja dela!
Garota: Só um momento que eu vou ver se ela está...(grito) Débora amiga...
Débora (pintando a unha responde alto): Oi amiga...
Amiga: Telefone...
Débora: Quem é?
Amiga: É Rute, sua líder da Igreja.
Débora (reclamando): Ai meu Deus do céu, essa mulher enche o saco! Diz que não estou amiga... Diz que... Que fui pra uma reunião e que só chego depois das 23:00hs da noite!
Amiga: E eu vou mentir é?
Débora: Ah, deixe de besteira... Diz logo, vai!
Narração - E se nós fossemos nosso próprio Juiz... Será que nos julgaríamos com tanta severidade, se fosse o nosso maior inimigo que estivesse do outro lado de uma bancada?
Cena 5 (1b)
Juiz de frente pra um espelho...
Juiz: Eu vos declaro...(se depara com a imagem refletida)...inocente!
Narração - E se usurpássemos uma vida que não é nossa, só pra ganharmos elogios e glórias?
Cena 6 (2b)
O bêbado, agora sã, recebe glórias e exaltações por parte de uma irmã em cristo...
Irmã: (apertando a mão do homem) Glória á Deus pela sua vida meu irmão, que você continue assim, se deixando usar pelo Espírito Santo, e dando espaço pra Deus agir em sua vida!
Homem: Eu sei, eu sei... É tudo pra Deus, afinal eu estou desfrutando da maior alegria dessa vida!
Narração - E se disséssemos que somos cheios do Espírito Santo, sendo que nossas vidas transbordam de pecados imundos?
Cena 9 (3b)
A mulher que estava seduzindo o homem, agora profetiza sob vidas...
Mulher: Amém minha irmã... Mas olhe... Eu profetizo sob a sua vida muitas bênçãos e vitórias, porque Jesus me usa, e Ele habita em mim (sorridente).
Narração - E se pregássemos algo que na realidade sequer vivemos?
Cena 10 (4b)
Débora, agora, pregar a sua falas realidade...
Débora (olhando para um irmão): ...E eu lhe digo querido, a palavra de Deus nos diz que... “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”, graças ao meu bondoso Deus, eu conheci essa verdade, e a mentira não impera mais sobre mim.
Irmão: Aleluia, Glória á Deus.
Narração - E se não mudarmos esse quadro, iremos pagar por cada erro e quão trágico será o nosso fim...
Cena 11 - O juízo final...
Pessoa 1 : Senhor, não profetizamos nós em Teu nome?
Pessoa 2 : E em Teu nome não expulsamos demônios?
Pessoa 3 : E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas?
Jesus: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim malditos, vós que praticas iniqüidades.
Narração e encerramento - “Examine-se pois o homem á si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo do corpo de Cristo. Por causa disso á muito entre vós que estais fracos, e doentes, e muitos que dormem. Porque, se nós nos julgássemos á nós mesmos, não seríamos julgados!” - Iª Coríntios 11:28-31.